Entre os dias 1º e 7 de agosto é comemorada, em mais de 120 países, a Semana Mundial da Amamentação, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar os diversos setores da sociedade sobre questões a respeito do aleitamento materno, que vão desde a importância do ato para a saúde e desenvolvimento do bebê, até direitos à amamentação em locais públicos e criação de ambientes favoráveis no trabalho das mulheres.
O tema traz à tona também a discussão sobre algumas enfermidades que podem interromper o sonho da maternidade, como a endometriose, doença inflamatória que se caracteriza pela presença do endométrio - tecido que reveste o interior do útero - fora da cavidade uterina, por exemplo no peritônio, em outros órgãos da pelve (trompas e ovários), nos intestinos e na bexiga. "A doença pode causar dores durante a relação sexual, menstruações dolorosas, e alterações no hábito intestinal e urinário", alerta Dr. José Bento, ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Atualmente, 44% das mulheres convivem com os desconfortos gerados pela endometriose durante até oito anos antes de obter o diagnóstico. Segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) a endometriose afeta 7 milhões de brasileiras, o que representa cerca de 10% a 15% das mulheres em fase reprodutiva. O número é alarmante e reforça a falta de conhecimento sobre a doença. Em pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), em parceria com a Bayer, foi apontado que 53% das entrevistadas desconheciam a doença.
No entanto, o sonho de ser mãe pode ser possível por meio de diagnóstico precoce e tratamento adequado. Já existem opções terapêuticas indicadas para endometriose com menor incidência de eventos adversos, como o tratamento oral com progestágeno, que melhoram o bem-estar diário e possibilitam a programação de uma gravidez com tranquilidade. Por isso a importância de conhecer e tratar o problema o quanto antes. "Nos casos em que isso é feito tardiamente, o comprometimento das trompas, responsáveis por conduzir o óvulo ao útero, pode dificultar as chances de engravidar", completa o especialista.
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